O HPV, ou Human Papiloma Virus / Papilomavírus Humano, é um vírus que vive na pele e nas mucosas dos seres humanos, tais como vulva, vagina, colo de útero e pênis. O HPV pode ser visível (sintomático clínico) e não visível (subclínico).
Quando visíveis, o principal sinal da doença é o aparecimento de verrugas genitais na vagina, pênis e ânus, espalham-se rapidamente, podendo se estender ao clitóris, ao monte de Vênus e aos canais perineal, perianal e anal. Também é possível o aparecimento de prurido, queimação, dor e sangramento. Essas lesões podem aparecer na boca e na garganta tanto de homens quanto de mulheres.
Os sintomas do HPV não visível (a olho nu) podem aparecer como lesões no colo do útero, na região perianal, pubiana e ânus.
Mas então Doutoras, o HPV é uma Doença sexualmente transmissível (DST)?
SIM! O vírus pode ser contraído durante o sexo vaginal, anal, oral e até ao masturbar o parceiro. Não é necessário que haja penetração. Caso as lesões acometam a base do pênis ou da vulva, por exemplo, a camisinha poderá não impedir a sua transmissão.
Mesmo assim, usar camisinha, é o único método contraceptivo que também previne contra DSTs. A maioria das pessoas sexualmente ativas entrará em contato com o HPV em algum momento da vida e poderá desenvolver algum tipo de lesão.
Cerca de 90% dos infectados apresentarão uma infecção transitória pelo HPV, ou seja, eles eliminarão o vírus sem nem saber que se infectaram e sem apresentar sintoma algum.
Em aproximadamente 10% das mulheres a infecção persistirá, aumentando o risco de desenvolver o câncer cervical. Uma minoria dos indivíduos infectados pelo HPV (1%) apresentará as verrugas genitais, também conhecidas como condiloma acuminado ou infecção clínica pelo HPV. Tais verrugas não estão associadas ao desenvolvimento do câncer do trato genital.
O HPV pode ser diagnosticado através do exame ginecológico e de exames laboratoriais, como Papanicolau, colposcopia, peniscopia e anuscopia.
Não existe um tratamento específico para eliminar o vírus, mas é possível tratar os problemas por ele causados. Sendo cada caso um caso, tratados individualmente de acordo com os laudos dos exames e a análise Médica.
O HPV, assim como qualquer infecção sexualmente transmissível, é tabu. Não falar sobre a doença, no entanto, não ajuda nada a preveni-la. Falar sobre ela é, por outro lado, uma forma de conscientizar a população sobre o seu risco e formas de prevenção.
Por falar em prevenção, vocês devem estar se perguntando e a Vacina do HPV?
A vacina contra HPV foi aprovada para uso em mulheres de 9 a 26 anos, e, de preferência, deve ser administrada antes do início da vida sexual, ou seja, a imunização das meninas e dos meninos no início da puberdade oferece a possibilidade de uma excelente resposta imune, uma característica natural entre indivíduos dessa faixa etária. Além disso, ao administrar a vacina em uma idade que precede àquela de risco de exposição ao HPV, seu efeito protetor é otimizado.
Pelo SUS a vacina está disponível gratuitamente nos postos de saúde, em 2 a 3 doses, para:
*Meninos e meninas dos 9 aos 14 anos;
*Homens e mulheres de 9 a 26 anos vivendo com HIV ou AIDS, pacientes que receberam transplante de órgãos, de medula óssea e pessoas em tratamento contra o câncer.
Em Clínica de Imunização particulares, é indicada para:
*Meninas e mulheres entre 9 e 45 anos de idade, se for a vacina quadrivalente, ou qualquer idade acima dos 9 anos, se for a vacina bivalente (Cervarix);
*Meninos e homens entre 9 e 26 anos de idade, com a vacina quadrivalente (Gardasil);
*Meninos e meninas entre 9 e os 26 anos de idade, com a vacina nonavalente (Gardasil 9).
Importante saber:
A vacina pode ser tomada, também, por meninos e meninas que já não são virgens, mas a sua eficácia pode estar diminuída, pois já podem ter estado em contato com o vírus.
A vacina também pode ser tomada por pessoas com idades superiores, entretanto, são apenas disponibilizadas em clínicas de vacinação particulares.
A vacina pode ser tomada mesmo por pessoas que fazem tratamento ou já tiveram infecção pelo HPV, pois ela pode proteger contra outros tipos de vírus HPV, e prevenir a formação de novas verrugas genitais e risco de câncer.
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